Verifique sua religião

Postado por: Mentalista
Data: 2016-01-02 06:06:28 (Atualizado em: 2016-12-26 12:43:48)

Tags: citações, verificar religião, contradições, religião verdadeira

Despertai!, 8 de Outubro de 1970, pág. 24

Assim, fazer a vontade de Deus nestes dias é questão de vida ou morte para todos nós. É por isso que é agora urgente que examine sua relação com Deus. Nada que fará nos próximos poucos anos será mais importante do que isso. Precisará verificar se sua forma de adoração tem a aprovação de Deus, pois poderia estar ligado a uma religião que Deus abandonou à destruição.

Despertai!, Março de 2008, pág. 9

Outro ponto a considerar é que os bereanos estavam ouvindo sobre o cristianismo pela primeira vez. Parecia algo bom, talvez até bom demais para ser verdade. Mas em vez de descartar aquela mensagem, eles examinaram cuidadosamente as Escrituras para verificar ‘se as coisas que Paulo dizia eram assim’. Note também que, depois de ter feito essa busca cuidadosa, tanto bereanos como tessalonicenses se tornaram cristãos. (Atos 17:4, 12) Não desistiram de procurar a verdade, achando que era impossível encontrá-la. De fato, eles reconheceram a religião verdadeira.

A Sentinela, 1 de Janeiro de 1971, págs. 28-29

Naturalmente, as pessoas inteligentes começam a perguntar-se quantos dos outros ensinos religiosos de sua igreja podem realmente suportar um exame cabal com a ajuda da Bíblia. Seria razoável evitar qualquer investigação desta espécie por medo de que outras perguntas incômodas poderiam surgir, que se poderia descobrir mais motivos para se fazer uma mudança de conceito religioso? Isto certamente não seria um proceder sábio. O apóstolo cristão Paulo recomendou aos seus co-adoradores: “Certificai-vos de todas as coisas; apegai-vos ao que é excelente.” — 1 Tes. 5:21.

Quando Jesus ministrava entre os judeus, há dezenove séculos atrás, a maioria deles confiava em que sua religião se havia originado de Deus. Não se incomodavam de verificar os ensinos tradicionais dos seus rabinos e compará-los com os escritos de Moisés e dos profetas. Não viam a necessidade de fazer uma mudança. Qual foi o resultado? A maioria deles pereceu ou ficou em escravidão quando os romanos pagãos invadiram e destruíram a sua nação.

Por outro lado, um pequeno restante de judeus acatou a mensagem de Jesus e de seus discípulos. Comparavam diligentemente as palavras dele com os seus próprios escritos sagrados e verificavam que eram verdadeiras. Portanto, quando sobreveio a devastação à sua terra, a Jerusalém e ao seu templo, eles estavam a salvo além das fronteiras da Judéia, tendo acatado a advertência de Jesus, de fugir no tempo designado. (Luc. 21:20-24) Não insistiram tolamente em continuar o que eram — devotos de um sistema de religião dado por Deus, que havia deteriorado ao ponto de ser rejeitado por Deus. — Mat. 23:37, 38.

A Sentinela, 15 de Outubro de 1978, pág. 17, par. 25

25 Alguns poderão descobrir que a sua religião ou crenças e práticas pessoais divergem do que a Bíblia identifica como sendo a verdadeira religião. Se verificar no seu caso que terá de fazer alguns ajustes, não demore em fazê-los. Siga o conselho inspirado em 1 Pedro 3:10-12: “Pois, ‘aquele que amar a vida e quiser ver bons dias, . . . desvie-se ele do que é mau e faça o que é bom; busque a paz e empenhe-se por ela. Porque os olhos de Jeová estão sobre os justos’.”

Despertai!, 22 de Novembro de 1979, págs. 3-4

Faça um Exame

Se for membro dum grupo religioso e desejar estar seguro da religião certa, naturalmente examinará primeiro sua própria religião. Desejará saber, primariamente, estas três coisas: (1) Ajuda-me a minha religião a ter entendimento da Bíblia? Tem provisões para o estudo regular da Bíblia, com instrutores habilitados pelo estudo, pelo conhecimento e pela fé pessoal na Palavra de Deus? (2) Fizeram suas doutrinas mudanças significativas na personalidade e no modo de agir de seus membros, de forma que levam uma vida dum cristão genuíno, e prevalecem entre eles o verdadeiro amor e a união? (3) ‘Mantém-se sem mancha do mundo’ a minha igreja, não sendo contaminada pelo seu baixo nível moral, por sua política, por suas contendas egoístas, conforme Tiago, o escritor bíblico, descreve as qualidades da verdadeira religião, em Tiago 1:27?

Muitos, nessa época inquieta, estão reexaminando sua religião. Quer sejam jovens quer idosos, é o tempo apropriado de fazê-lo. Se se sente perturbado quanto à sua religião, primeiro sente-se e leia um pouco a Bíblia, se possível, junto com sua esposa ou seu marido, e outros membros de sua família. Usando uma concordância ou dicionário bíblico, verifique se os ensinos de sua igreja estão em harmonia com a Bíblia. Daí, considere se sua religião produz bons frutos. Expressam seus membros “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, brandura, autodomínio”? (Gál. 5:22, 23) Existe a motivação de ensinar as verdades bíblicas a outros? Mantém-se sua religião ‘sem mancha do mundo’?

Se notar que sua religião falha em alguns destes aspectos, procure cristãos que se empenham em ajudar outros a entender a Bíblia — que se dispõem a dirigir um estudo ou palestra bíblica com o leitor. Veja se fazem isto com genuíno amor, não por qualquer motivo comercial ou egoísta, mas no espírito pacífico da Palavra de Deus. Veja se seguem o padrão dos discípulos primitivos de Cristo. Associe-se com os cristãos que, em harmonia com o conselho da Bíblia, estão ‘considerando uns aos outros para se estimularem ao amor e a obras excelentes’. — Heb. 10:24, 25.

Se fizer isto, poderá estar certo de que Deus o ajudará a conseguir o que precisa da religião e, ademais, o que verdadeiramente lhe satisfaz o coração. — Mat. 6:33, 34.

A Sentinela, 1 de Abril de 1995, pág. 8

Primeiro de tudo, considere quem Jeová é, o que ele espera de você e o que oferece. Peça que as Testemunhas de Jeová lhe mostrem o que a Bíblia diz sobre isso. Verifique em sua própria Bíblia o que elas dizem. Ao aprender que as Testemunhas de Jeová são razoáveis no que apresentam como a verdade em matéria de religião, você sem dúvida irá querer aprofundar-se nas muitas outras coisas excelentes que elas podem ensinar-lhe das Escrituras. — Provérbios 27:17.

Despertai!, 8 de Outubro de 1974, pág. 19

Aqueles que permanecem na Igreja, esperando que ela de alguma forma sobreviva à crise atual, também precisam examinar seus conceitos. Por que permanecem? Será porque estão convictos de que os ensinos da Igreja se fundam corretamente na Palavra da verdade de Deus? Leram-na eles pessoalmente para verificar isso? Ou são em grande parte indiferentes e dispõem-se a seguir qualquer coisa que a Igreja talvez faça? Disse Jesus: “Felizes os que têm fome e sede do que é certo: serão satisfeitos.” — Mat. 5:6, Jerusalem Bible, católica.

A Sentinela, 1 de Janeiro de 1971, pág. 29

A fim de se ter a aprovação e a bênção de Deus é preciso ‘persistir em examinar se se está na fé’. (2 Cor. 13:5) E isto não significa comparar a conduta com o que certa organização religiosa exige. Significa comparar a conduta com o que a Bíblia esclarece ser a vontade de Deus. É a Bíblia que pode endireitar todas as questões e assegurar-lhe a sua posição perante Deus. — 2 Tim. 3:16, 17.

A Sentinela, 15 de Agosto de 1972, pág. 484

Por isso, é interessante comparar os ensinos das igrejas da cristandade com os da Bíblia, para ver se concordam. Tal exame o ajudará a testar a sua religião e a certificar-se do que é a verdade. — 1 Tes. 5:21.

[...]

Contudo, talvez ache que sua igreja, embora não siga a Palavra de Deus em todos os sentidos, ainda ensina muita coisa boa. Mas, não fazem até mesmo os piores criminosos amiúde muitas coisas boas — donativos a instituições de caridade, apoio a projetos para a melhora da comunidade, e assim por diante? Contudo, são criminosos. Do mesmo modo, uma organização religiosa talvez pareça boa — fazendo e dizendo certas coisas ensinadas na Bíblia — mas, se ela não crer em todos os ensinos da Palavra de Deus, e não aderir fielmente a eles, será que é aprovada por Deus?

A Sentinela, 15 de Janeiro de 1989, págs. 6-7

Felizmente, Deus proveu uma pedra de toque que pode ser usada para testar novas idéias. É a sua Palavra inspirada, a Bíblia. Aplicar as suas diretrizes na vida familiar e nas relações humanas nos ajudará a testar muitas das novas idéias apresentadas hoje por sociólogos, psicólogos e outros que afirmam ser entendidos nesses campos. (Efésios 5:21-6:4; Colossenses 3:5-14) Os conselhos da Bíblia sobre a nossa relação com Deus e com o próximo possibilita-nos testar muitas das novas idéias que atualmente se disseminam sobre religião. (Marcos 12:28-31) O conhecimento bíblico exato nos equipará para determinar se certa idéia nova é de real valor ou não. Estaremos em condições de ‘certificar-nos de todas as coisas, apegando-nos ao que é excelente’. — 1 Tessalonicenses 5:21.

Testemunhas de Jeová — Quem São? Em Que Crêem?, pág. 29

Crêem as Testemunhas que a sua religião é a única certa?

Quem leva a sua religião a sério deve achar que ela é a certa. Senão, por que estaria nela? Os cristãos são admoestados: “Certificai-vos de todas as coisas; apegai-vos ao que é excelente.” (1 Tessalonicenses 5:21) Cabe-lhe certificar-se de que as suas crenças têm o apoio das Escrituras, pois existe uma só fé verdadeira. Efésios 4:5 confirma isso, mencionando “um só Senhor, uma só fé, um só batismo”. Jesus não concordou com o conceito moderno, comodista, de que há muitos caminhos, muitas religiões, que todos levam à salvação. Pelo contrário, ele disse: “Estreito é o portão e apertada a estrada que conduz à vida, e poucos são os que o acham.” As Testemunhas de Jeová crêem que o encontraram. Se não fosse assim, procurariam outra religião. — Mateus 7:14.

Conhecimento, cap. 5, págs. 45-46, par. 5

5 Jesus frisou que Deus deseja adoração verdadeira. Isto mostra que existem formas de adoração inaceitáveis a Jeová. Adorar a Deus significa dar-lhe honra reverente e render-lhe serviço sagrado. Se você desejasse honrar um governante poderoso, com certeza estaria ansioso de servi-lo e fazer o que agradasse a ele. Certamente, pois, nós desejamos agradar a Deus. Portanto, em vez de apenas dizer ‘estou satisfeito com a minha religião’, temos de nos certificar de que a nossa adoração atenda aos requisitos de Deus.

A Sentinela, 1 de Dezembro de 1984, pág. 10, par. 9

9 Devemos ser como os bereanos, aos quais a Bíblia se refere em termos elogiosos porque ‘examinavam cuidadosamente as Escrituras, cada dia’, para se certificar de que as coisas que o apóstolo Paulo ensinava eram certas. Não se desiludiram com o que encontraram. Por isso, “muitos deles tornaram-se crentes”. Um deles, chamado Sópater, teve o privilégio de viajar com Paulo pela Macedônia, na terceira viagem missionária desse apóstolo. — Atos 17:10-12; 20:4.

A Sentinela, 1 de Agosto de 2001, pág. 6

A Bíblia nos incentiva a checar as nossas crenças com o que ela ensina. (1 João 4:1) Milhões de leitores desta revista podem atestar que fazer isso acrescentou objetivo e estabilidade às suas vidas. Portanto, seja de ‘mentalidade nobre’ como os bereanos. ‘Examine cuidadosamente as Escrituras todos os dias’, antes de decidir em que crer. (Atos 17:11) As Testemunhas de Jeová terão prazer em ajudá-lo nesse respeito. Naturalmente, cabe a você decidir em que crer. No entanto, é sábio certificar-se de que suas crenças não sejam moldadas pela sabedoria e desejos humanos, mas sim pela revelada Palavra da verdade, de Deus. — 1 Tessalonicenses 2:13; 5:21.

Despertai!, 8 de Abril de 1974, pág. 6

As pessoas razoáveis concordam que o único método justo é examinar as provas de ambos os lados, tanto a favor como contra uma teoria discutida. É assim que se chega à verdade.

A Sentinela, 15 de Julho de 1974, pág. 419

Quando há pessoas em grande perigo, duma fonte de que não suspeitam, ou quando são desencaminhadas por aqueles que consideram ser seus amigos, será que é desamoroso adverti-las, Talvez prefiram não acreditar na advertência. Podem até mesmo ressentir-se dela. Mas livra isso alguém da responsabilidade moral de dar tal advertência?

Despertai!, 22 de Março de 1985, págs. 3-4

Mente aberta ou fechada — qual delas possui?

AS PESSOAS realmente têm dificuldade em dar-se bem com outros, não têm? E, embora a maioria de nós goste de imaginar-se como pessoas de mente aberta, perguntemos a nós mesmos com toda a honestidade: Será que o bitolado ou o preconceituoso é sempre realmente o “outro sujeito”?

Na realidade, sua mente talvez seja mais fechada do que imagina. Será que, às vezes, diz: “Duas coisas sobre as quais nunca discuto são política e religião”? Ou franze o nariz diante de alimentos que jamais provou? “Escargots (caracóis)? Jamais!” Ou o que pensa de tratamentos médicos com os quais não está familiarizado? “Acupuntura? É pura tapeação!” Ou “sabe” — como, por exemplo, “todo o mundo” na Alemanha sabe — que os ciganos são ladrões, os alemães do norte são teimosos, todo aquele que vem de Berlim é ‘papudo’, os suábios são pães-duros e os estrangeiros são preguiçosos? Naturalmente, em toda a parte há idéias assim — sim, em seu país também.

Que Significa Ter Mente Aberta?

A pessoa de mente aberta está isenta dos laços do preconceito, que certo dicionário define como: “Conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos; idéia preconcebida . . . julgamento ou opinião formada sem levar em conta o fato que os conteste; prejuízo.”

Faz parte necessariamente da vida fazer decisões e formular juízos. Mas as decisões feitas “sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos” e juízos formulados de forma “preconcebida . . . sem levar em conta o fato que os conteste” são evidências duma mente fechada.

Ter mente aberta, por outro lado, significa ser receptivo a novas informações e idéias. Significa dispor-se a examinar e avaliar informações sem atitude preconceituosa. Por reter o que vale a pena e rejeitar o que não vale, podemos chegar a conclusões definitivas numa base sólida, e ainda deixar nossa mente aberta para posterior revisão, caso dados adicionais se tornem disponíveis no futuro. Quem pensa já ter aprendido tudo pode estar certo de que tal atitude o impedirá de aprender mais.

Por Que as Pessoas Fecham a Mente

A mente fechada pode ser indício de falta de conhecimento. Talvez saibamos tão pouco sobre certo assunto, ou tenhamos informações tão deturpadas ou incompletas, que nos faltem os fatos necessários a conclusões acertadas. Por exemplo, se vive na Alemanha e está tão seguro de que todo aquele que procede de Berlim é ‘papudo’, pergunte-se quantas pessoas conhece que vem de Berlim. O bastante para julgar com exatidão milhões de pessoas? Talvez mais cuidadosa reflexão o leve a compreender que conheceu muito mais ‘papudos’ de Hamburgo, de Francfort ou de Munique do que de Berlim.

A mente fechada talvez revele falta de interesse no assunto, ou relutância em examinar a questão. Com efeito, poderia ser até sinal de incerteza ou de dúvida. Para exemplificar, se não pudermos defender nossos conceitos religiosos, talvez verifiquemos que atacamos implacavelmente os que questionam nossas crenças, não com argumentos lógicos, mas com termos depreciativos ou com insinuações. Isto sabe a preconceito e a uma mente fechada.

A mente fechada talvez também seja indício dum desejo egoísta de reter certas vantagens que a mente aberta poderia fazê-lo perder. Em alguns países, há grupos raciais que já são suprimidos por longo tempo, de modo que outros grupos possam gozar de certos privilégios. Nada dispostos a partilhá-los com outros, os grupos privilegiados recolhem-se a uma posição preconceituosa de “nós somos melhores do que vocês”, fechando a mente a toda a evidência contrária.

É uma pessoa de mente aberta ao ponto de considerar a possibilidade de não ser bem assim? Vale a pena verificar isso. Ao passo que a mente aberta pode ser-lhe vantajosa, a mente fechada quase que certamente o prejudicará.

Despertai!, 22 de Março de 1985, págs. 8-10

A mente aberta granjeia a aprovação de Deus

A IMPORTÂNCIA de ter mente aberta, de modo a granjear a aprovação de Deus, é indicada nas palavras de Efésios 5:10, 17. Ali lemos: “Persisti em certificar-vos do que é aceitável para o Senhor. Por esta razão, deixai de ficar desarrazoados, mas prossegui percebendo qual é a vontade de Jeová.”

Mas, não acontece que muitos fecham a mente quando se trata de religião? Alguns até rejeitam a idéia dum Ser Supremo, e não se dispõem a escutar a evidência que os que crêem apresentam de Sua existência. Para eles, a religião é assunto encerrado.

Até mesmo algumas pessoas muito religiosas têm mente fechada. Só estão interessadas em “sua” religião, não mostrando disposição alguma de sequer escutar os conceitos dos outros. E, embora talvez não tenham sequer escolhido sua religião, mas simplesmente a herdado dos pais, ainda assim acham que sua religião deve estar certa. Nem toda herança, porém, é necessariamente boa. O temperamento irritadiço, a atitude egoísta ou o espírito enganoso podem também ter sido transmitidos, mas são, definitivamente, indesejáveis.

O que torna uma religião certa é seu total apego à Palavra de Deus. Só podemos determinar se nossa religião se enquadra neste critério ou não por a compararmos, com mente aberta, com a Bíblia. Por certo, um assunto tão importante como a nossa adoração a Deus não deve ser determinado por nós pela coincidência com o local em que nascemos.

Afinal de contas, a criança filha de pais católicos não teve nenhum controle sobre isto, assim como não teve a criança que é filha de pais muçulmanos.

Evite o Preconceito Religioso

Quando as pessoas recebem uma mensagem religiosa, talvez reajam de várias formas. Algumas dirão: “É impossível encontrar a verdade absoluta”; “todas as religiões só visam o seu dinheiro”; “a ciência refutou a religião”, “a religião é apenas uma muleta para os fracos”. Tais conceitos, e outros idênticos, tendem a fechar a mente e eliminar a pesquisa antes de esta começar. Trata-se do preconceito em ação.

Ora, sabe-se que alguns chegam mesmo a duvidar da veracidade duma mensagem à base simplesmente do lugar de onde vem o portador de tal mensagem. Tome-se, por exemplo, um evento ocorrido no primeiro século EC. Conta-nos João 1:45, 46: “Filipe achou Natanael e disse-lhe: ‘Achamos aquele de quem escreveram Moisés, na Lei, e os Profetas: Jesus, filho de José, de Nazaré.’ Mas, Natanael disse-lhe: ‘Pode sair algo bom de Nazaré?’ Filipe disse-lhe: ‘Vem e vê.’” Filipe claramente admoestava Natanael a conservar aberta a mente.

Eventos similares ocorrem hoje: Quando os missionários das Testemunhas de Jeová pregam em países estrangeiros, talvez sintam a rejeição — embora sua mensagem se baseie na Bíblia — simplesmente por causa da nacionalidade deles. Seguindo o exemplo de Natanael, do passado, alguns talvez perguntem: “O que de bom pode vir dos Estados Unidos?”

Outros talvez tendam a rejeitar uma mensagem por ser apresentada de modo simples, por uma pessoa de formação simples. Mas será sábio isto? Sobre os membros da primitiva congregação cristã, lemos: “Quando o conselho [o Sinédrio judaico] viu a coragem de Pedro e João, e pôde ver que eles eram evidentemente homens simples e sem cultura, ficaram espantados e perceberam o que a convivência com Jesus havia feito neles!” — Atos 4:13, A Bíblia Viva.

Sim, “homens simples e sem cultura” podem realizar coisas estupendas quando treinados nos proferimentos de Deus. Assim, não permita que a falta de formação teológica ou de profissionalismo da parte deles lhe feche a mente; mantenha-a aberta para examinar a mensagem que lhe trazem.

Como Achar a Verdade Religiosa

A mente aberta dispõe-se a fazer o recomendado em 1 João 4:1. Diz: “Amados, não acrediteis em toda expressão inspirada, mas provai as expressões inspiradas para ver se se originam de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo afora.” Mas, em vista dos milhares de diferentes grupos e seitas religiosos que agora existem, será possível testar o que é verdadeiro? Sim, não só é possível, mas não é assim tão difícil como poderia julgar.

[...]

“Sede Ajuizados”

A admoestação do apóstolo Pedro, “sede ajuizados”, inclui, necessariamente, ter mente aberta, pois apenas a mente aberta pode alcançar conclusões sólidas e ajuizar as coisas de modo equilibrado. Alguns dos habitantes de Beréia tinham tal mente aberta, porque, a respeito deles, lemos que “recebiam a palavra com o maior anelo mental, examinando cuidadosamente as Escrituras, cada dia, quanto a se estas coisas eram assim”. — 1 Pedro 4:7; Atos 17:11.

A mente aberta, livre de preconceitos, vai habilitar-nos a prosseguir “examinando cuidadosamente as Escrituras, cada dia”, e então agir em conformidade com o que aprendemos. Isto se harmoniza com o conselho da Bíblia de ‘tornar-nos cumpridores da palavra e não apenas ouvintes’. Os bereanos eram mais do que simples ouvintes, porque Atos 17:12 nos informa que “muitos deles tornaram-se crentes”. — Tiago 1:22; veja também Mateus 7:21.

Sim, ter mente aberta compensará de muitas formas. Usá-la para nos ajudar a encontrar a religião verdadeira enriquecerá nossa vida atual, aprimorará nossa saúde espiritual e nos auxiliará a equacionar os problemas da vida. O que é mais importante, porém, também nos ajudará a granjear a aprovação de Deus, colocando-nos assim na vereda da vida eterna no Seu novo sistema de coisas. — Veja Marcos 10:29, 30.

Literalmente centenas de milhares de pessoas que vivem ao redor do globo sentem-se felizes por terem tido mente aberta o suficiente para examinar a mensagem da Bíblia. Por terem mente aberta quanto à religião, divisaram a maravilhosa perspectiva, que se lhes oferece, de vida eterna numa Terra paradísica. Apreciaria tal perspectiva para o seu futuro?

É uma pessoa de mente suficientemente aberta para examinar este assunto? Se for, isso será para seu benefício eterno.

Despertai!, 22 de Março de 1993, pág. 4

[Nota(s) de rodapé]

As Testemunhas de Jeová, devido ao seu anseio pela segunda vinda de Jesus, sugeriram datas que se mostraram incorretas. Por isso, há quem as chame de falsos profetas. No entanto, nunca nesses casos presumiram que suas predições eram feitas ‘no nome de Jeová’. Nunca disseram: ‘Estas são as palavras de Jeová.’ The Watchtower (A Sentinela), publicação oficial das Testemunhas de Jeová, já disse: “Não temos o dom da profecia.” (Janeiro de 1883, página 425) “Nem desejamos que os nossos escritos sejam reverenciados ou considerados infalíveis.” (15 de dezembro de 1896, página 306) A Sentinela disse também que terem alguns o espírito de Jeová “não significa que os que servem agora como testemunhas de Jeová são inspirados. Não significa que os escritos nesta revista A Sentinela são inspirados e infalíveis e sem erros”. (Setembro de 1947, página 135) “A Sentinela não se diz inspirada em suas pronunciações nem é dogmática.” (15 de agosto de 1950, página 263) “Os irmãos que preparam essas publicações não são infalíveis. Seus escritos não são inspirados assim como eram os de Paulo e dos outros escritores bíblicos. (2 Tim. 3:16) E assim, às vezes, tornou-se necessário corrigir conceitos, conforme o entendimento se tornou mais claro. (Pro. 4:18)” — 15 de agosto de 1981, página 19.

Despertai!, 22 de Junho de 2000, págs. 6-8

Generalização

Outra tática de propaganda muito eficaz é a generalização. Por meio dela, tenta-se ocultar fatos importantes sobre as verdadeiras questões em discussão e ela é freqüentemente usada para rebaixar grupos inteiros. Por exemplo, uma frase muito ouvida em alguns países europeus é: “Os ciganos [ou os imigrantes] são ladrões.” Mas será que isso é verdade?

Richardos Someritis, um colunista, diz que em certo país esse conceito causou uma espécie de “frenesi xenofóbico e quase sempre racista” contra estrangeiros. Mas já foi demonstrado que a probabilidade de um cidadão do país cometer um crime é a mesma que a de um estrangeiro. Por exemplo, segundo Someritis, pesquisas mostram que na Grécia “96 de cada 100 crimes são cometidos por [gregos]”. “As causas da atividade criminosa são econômicas e sociais”, ele afirma, “não ‘raciais’ ”. Ele culpa a mídia por “estimular sistematicamente a xenofobia e o racismo” ao fazer uma cobertura tendenciosa dos crimes.

Termos pejorativos

Algumas pessoas insultam quem discorda delas, questionando seu caráter ou suas motivações em vez de se concentrar nos fatos. Tentam colocar um rótulo negativo na pessoa, no grupo ou na idéia que lhe é contrária, um rótulo que seja fácil de lembrar. Sua intenção é que o rótulo pegue. Se outros passarem a rejeitar a pessoa ou a idéia com base nesse rótulo negativo em vez de avaliar as evidências por si mesmos, a estratégia terá sido bem-sucedida.

Por exemplo, em anos recentes um forte sentimento anti-seita se alastrou por muitos países da Europa e por outros lugares. Essa tendência causou alvoroço, fez com que muitos começassem a encarar os membros das “seitas” como inimigos e reforçou preconceitos existentes contra minorias religiosas. Muitas vezes, também, a palavra “seita” é usada como chavão. “ ‘Seita’ virou um equivalente de ‘herege’ ”, escreveu o professor alemão Martin Kriele, em 1993, “e um herege na Alemanha hoje, como no passado, é [condenado ao extermínio] — se não por fogo . . ., então pela destruição da sua reputação, pelo isolamento ou pela ruína econômica”.

O Instituto de Análise da Propaganda menciona que “expressões degradantes desempenharam um papel extremamente poderoso na História do mundo e no nosso próprio desenvolvimento individual. Elas arruinaram reputações, . . . mandaram [pessoas] para a prisão e enfureceram homens a ponto de esses entrarem em batalhas e matarem seu próximo”.

Manipulação das emoções

Quando se discorre sobre fatos ou se faz uma argumentação lógica, os sentimentos são irrelevantes; mas eles desempenham um papel fundamental na persuasão. Propagandistas experientes sabem manipular as emoções com maestria, apelando para o lado emocional.

Por exemplo, o medo é uma emoção que pode atrapalhar o julgamento. E assim como a inveja, o medo pode ser manipulado. O jornal canadense The Globe and Mail, de 15 de fevereiro de 1999, publicou a seguinte notícia de Moscou: “Quando três moças cometeram suicídio em Moscou na semana passada, a imprensa russa imediatamente sugeriu que elas eram seguidoras fanáticas das Testemunhas de Jeová.” Note a palavra “fanáticas”. É natural as pessoas ficarem com medo de uma organização religiosa fanática que supostamente induz os jovens ao suicídio. Será que aquelas pobres moças tinham mesmo algo que ver com as Testemunhas de Jeová?

O Globe continuou: “A polícia admitiu mais tarde que as moças não tinham nenhuma ligação com [as Testemunhas de Jeová]. Mas então um canal de TV de Moscou já havia lançado um novo ataque contra a seita, dizendo aos telespectadores que as Testemunhas de Jeová tinham colaborado com Adolf Hitler na Alemanha nazista — apesar das provas históricas de que milhares de seus membros foram vítimas dos campos de extermínio nazistas.” Na mente do público desinformado e possivelmente temeroso, as Testemunhas de Jeová ficaram marcadas como um culto suicida ou como colaboradores dos nazistas.

O ódio é uma emoção forte explorada pelos propagandistas e a linguagem tendenciosa é especialmente eficaz em estimulá-lo. Parece haver um número quase infinito de palavras maldosas que promovem e exploram o ódio contra certos grupos raciais, étnicos ou religiosos.

Alguns propagandistas manipulam o orgulho. É fácil perceber como as seguintes frases apelam para o orgulho: “Toda pessoa inteligente sabe que . . .”, ou, “Uma pessoa educada como você sem dúvida percebe que . . .”. Outro apelo ao orgulho consiste em usar a tática inversa, isto é, manipular nosso medo de parecermos estúpidos. Os profissionais da persuasão sabem muito bem disso.

Lemas e símbolos

Lemas são declarações vagas em geral usadas para expressar pontos de vista ou objetivos. Visto que são vagos, é fácil concordar com eles.

Por exemplo, em épocas de crise ou conflito nacional, os demagogos usam lemas como: “Meu país, certo ou errado”, “Pátria, religião e família” ou, “Liberdade ou morte”. Mas será que as pessoas em geral analisam cuidadosamente as verdadeiras questões envolvidas na crise ou no conflito? Ou simplesmente aceitam o que lhes dizem?

Escrevendo sobre a Primeira Guerra Mundial, Winston Churchill disse: “Precisa-se apenas dum sinal para transformar estas multidões de camponeses e trabalhadores pacíficos nas poderosas hostes que despedaçarão uns aos outros.” Ele observou também que a maioria das pessoas aceita sem pensar as ordens que recebe.

Os propagandistas também recorrem a muitos símbolos e sinais para transmitir sua mensagem: uma salva de 21 tiros, uma continência militar, uma bandeira. Também pode-se explorar o amor dos pais. Assim, simbolismos como a Pátria-Mãe ou a Mãe-Igreja são instrumentos valiosos nas mãos de propagandistas espertos.

De modo que a astuta arte da propaganda pode paralisar a mente, impedir o raciocínio lógico e o discernimento, e condicionar as pessoas a seguir a multidão. Como você pode se proteger?

Despertai!, 22 de Junho de 2000, págs. 9-11

Não caia vítima da propaganda!

“O tolo acredita em tudo.” — PROVÉRBIOS 14:15, TODAY’S ENGLISH VERSION.

HÁ UMA diferença — uma grande diferença — entre educação e propaganda. A educação nos ensina como pensar; a propaganda nos diz o que pensar. Os bons educadores apresentam todos os lados de um assunto e encorajam o debate; os propagandistas obrigam-nos a ouvir seu ponto de vista e desencorajam a discussão. Às vezes, ocultam seus verdadeiros objetivos. Eles peneiram os fatos, explorando os que lhes são úteis e ocultando os outros. Também distorcem e deturpam os fatos, especializando-se em mentiras e meias-verdades. Seu alvo são as emoções, não o raciocínio lógico.

Os propagandistas se asseguram de que a mensagem pareça certa e moralmente aceitável e que faça você se sentir importante. Eles querem fazê-lo acreditar que você é um dos espertos, que não está sozinho, que está tranqüilo e seguro.

Como você pode se proteger dessas pessoas que a Bíblia chama de “conversadores improfícuos e enganadores da mente”? (Tito 1:10) Depois de se familiarizar com algumas de suas táticas, você está mais bem preparado para avaliar as mensagens ou informações que recebe. Seguem-se algumas maneiras de fazer isso.

Seja seletivo: uma mente completamente aberta pode ser comparada a uma tubulação que deixa passar qualquer coisa, inclusive esgoto. Ninguém quer ficar com a mente contaminada por veneno. Salomão, rei e educador do passado, avisou: “Qualquer inexperiente põe fé em cada palavra, mas o argucioso considera os seus passos.” (Provérbios 14:15) Assim, precisamos ser seletivos. Precisamos avaliar o que nos é apresentado, decidindo o que aceitar e o que rejeitar.

Mas não queremos ser tão tacanhos a ponto de recusar-nos a analisar fatos que podem melhorar nosso modo de pensar. Como atingir o equilíbrio? Adotando um padrão para avaliar novas informações. Nisso os cristãos têm uma fonte de grande sabedoria: a Bíblia, que é um guia seguro para o raciocínio. Por um lado, eles têm a mente aberta, isto é, receptiva a novas informações. De modo apropriado, eles as avaliam à luz das normas bíblicas e, quando chegam à conclusão de que algo é correto, guardam a informação. Por outro lado, sua mente percebe o perigo quando se confronta com informações que vão de encontro aos valores bíblicos.

Use de discernimento: discernimento é saber “estabelecer diferença; separar; distinguir”. É a “faculdade de julgar as coisas clara e sensatamente; critério; tino; juízo”. A pessoa de discernimento percebe sutilezas de idéias ou de coisas e tem bom juízo.

Usando de discernimento, podemos reconhecer os que usam “conversa suave e palavras elogiosas” apenas para ‘seduzir o coração dos cândidos’. (Romanos 16:18) O discernimento nos habilita a descartar informações irrelevantes ou fatos enganosos e perceber a essência de um assunto. Mas como discernir se algo é enganoso?

Avalie as informações: “Amados”, disse João, um instrutor cristão do primeiro século, “não acrediteis em toda expressão inspirada, mas provai as expressões inspiradas”. (1 João 4:1) Algumas pessoas hoje são como esponjas — absorvem tudo que encontram. É muito fácil absorver o que nos rodeia.

Mas é muito melhor que cada pessoa escolha aquilo com que nutrirá a mente. Dizem que somos o que comemos e isso se aplica tanto ao alimento para o corpo como para a mente. Não importa o que você leia, assista ou ouça, avalie se apresenta indícios de propaganda enganosa ou se é confiável.

Além disso, se quisermos ser imparciais, precisamos estar dispostos a reavaliar continuamente as nossas opiniões à medida que absorvemos novas informações. Temos de reconhecer que, afinal de contas, elas são apenas opiniões. E só terão real valor se os fatos de que dispomos forem válidos, se nosso raciocínio estiver correto e se as normas ou valores que usamos como critérios de avaliação forem confiáveis.

Faça perguntas: como vimos, há muitos hoje que gostariam de ‘nos iludir com argumentos persuasivos’. (Colossenses 2:4) Portanto, quando confrontados com esses argumentos persuasivos, devemos fazer perguntas.

Primeiro, tente determinar se existe preconceito. Qual é a motivação por trás da mensagem? Se ela inclui muitos rótulos ou expressões tendenciosas, qual é a razão? Se deixarmos de lado a linguagem tendenciosa, quais são os méritos da mensagem em si? Também, se possível, tente examinar os antecedentes de quem fala. É conhecido como alguém que fala a verdade? Se forem citadas “autoridades”, quem ou o que são? Por que deveria encarar essas pessoas, organizações ou publicações como detentoras de conhecimento especializado ou de informações confiáveis sobre o assunto em questão? Se percebe que se está apelando para as emoções, pergunte-se: “Se a mensagem for avaliada friamente, quais são os seus méritos?”

Não siga a multidão: se você entender que nem sempre aquilo em que todo mundo acredita é necessariamente correto, terá forças para pensar de modo diferente. Pode parecer que todos pensam do mesmo modo, mas será que isso significa que você também tem de pensar assim? A opinião popular não é um medidor muito confiável da verdade. No decorrer dos séculos, as idéias mais diversas tiveram aceitação popular, só para depois se comprovar que estavam erradas. Mas as pessoas ainda têm a tendência de seguir a multidão. A ordem dada em Êxodo 23:2 é um bom princípio: “Não deves acompanhar a multidão para maus objetivos.”

Veja também:

  • RICHES, 1936, págs. 178, 179.
  • Is This Life All There Is? (1974), pág. 46 - What Is This Thing Called "Soul"?

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