Perspicaz, volume 1, pág. 400 - Caldéia, caldeu
Esse domínio se manifestou especialmente durante o sétimo e o sexto séculos AEC, quando Nabopolassar, natural da Caldéia, e seus sucessores, Nabucodonosor II, Evil-Merodaque (Avil-Marduque), Neriglissar, Labasi-Marduque, Nabonido e Belsazar governavam a Terceira Potência Mundial, Babilônia. (2Rs 24:1, 2; 2Cr 36:17; Esd 5:12; Je 21:4, 9; 25:12; 32:4; 43:3; 50:1; Ez 1:3; Hab 1:6) Essa dinastia teve fim quando “foi morto Belsazar, o rei caldeu”. (Da 5:30) Mais tarde, Dario, o Medo, tornou-se “rei sobre o reino dos caldeus”.
Profecia de Daniel, cap. 11, par. 3 - Revelado o tempo da vinda do Messias
3 Dario, o medo, governava então “o reino dos caldeus”. A predição anterior feita por Daniel, quando ele interpretou a escrita na parede, havia-se cumprido rapidamente. O Império Babilônico não existia mais. Fora “dado aos medos e aos persas” em 539 AEC. — Daniel 5:24-28, 30, 31.
Perspicaz, volume 3, págs. 50-51 - Nabonido
Último monarca supremo do Império Babilônico; pai de Belsazar. À base de textos cuneiformes, acredita-se que ele tenha governado por uns 17 anos (556-539 AEC).
A ascensão de Nabonido ao trono seguiu-se ao assassinato de Labasi-Marduque.
A Sentinela, 1 de Novembro de 2011, pág. 24 - Quando a Jerusalém antiga foi destruída? — Parte dois
[Nota(s) de rodapé] [...] Há tabuinhas para todos os anos tradicionalmente atribuídos aos reis neobabilônios. Quando se somam todos os anos em que esses reis governaram e se calcula do último rei neobabilônio, Nabonido, para trás, chega-se à data de 587 AEC para a destruição de Jerusalém. Mas esse método de datação só é válido se cada rei sucedeu ao próximo imediatamente, sem que outros tenham governado entre eles.
*** Confira o artigo "Reis Neobabilônicos Desconhecidos?" no final da página. Recomenda-se a leitura de todos os artigos linkados para concluir o assunto. ***
De fato, calculando a partir de 539 A.E.C., usando a lista de reis bíblicos e o fato de que Jerusalém caiu no décimo oitavo ano de Nabucodonosor, montamos a linha do tempo:
Assim, a Torre de Vigia se recusa a admitir que a destruição ocorreu em 587 A.E.C. É interessante notar o seguinte comentário encontrado no Perspicaz, volume 3, pág. 54:
Seu Sonho Duma Imensa Estátua. O livro de Daniel declara que foi “no segundo ano” do reinado de Nabucodonosor (provavelmente contado a partir da destruição de Jerusalém, em 607 AEC, e, portanto, referindo-se realmente ao seu 20.° ano de reinado) que Nabucodonosor teve o sonho sobre uma estátua de cabeça de ouro. (Da 2:1)
Ao lermos a expressão "segundo ano" em Daniel 2:1, não temos nenhum motivo ou indício para sequer cogitar que esse seja o "segundo ano a partir da destruição de Jerusalém". De fato, o perspicaz usa a palavra "provavelmente", visto que está especulando. É óbvio no trecho acima que o sonho teria ocorrido por volta de 605 A.E.C. Nabucodonosor passou por Jerusalém em 605 a.C. e levou os jovens mais inteligentes e nobres para a Babilônia, onde seriam educados na sabedoria babilônica e teriam oportunidades de até participar do governo do império. Daniel foi levado na ocasião (Daniel 1:6). Tendo Nabucodonosor ascendido ao trono em 605 A.E.C., seu segundo ano de reinado seria em 603 A.E.C., ano em que Daniel teria interpretado o sonho desse rei. Não há motivos para imaginar que tal sonho teria ocorrido 2 anos depois da destruição de Jerusalém. Na verdade, o relato bíblico mostra que houve primeiro um exílio (dos nobres), e mais tarde (anos depois) a destruição da cidade.
Visto que a maior parte dos historiadores defende a data de 587 A.E.C., por que as testemunhas de Jeová afirmam que a destruição de Jerusalém ocorreu em 607 A.E.C. ? Vejamos alguns pontos:
Uma análise completa do assunto (destruição de Jerusalém) pode ser encontrada no site Mentes Bereanas: PARTE 1, PARTE 2. Alguns artigos que acompanham: Os 70 anos para Babilônia , O Diário Astronômico VAT 4956 , A Tabuinha de Saturno , 90 "Tabuinhas Anômalas" Neobabilônicas? , O “livro-razão” babilônico NBC 4897 , Reis Neobabilônicos Desconhecidos?. Veja também as correspondências de Carl Olof Jonsson com a Torre de Vigia sobre a cronologia que leva a 1914.