Como são encarados a sexualidade,o sexo e o casamento?

Postado por: Mentalista
Data: 2016-01-02 05:34:16 (Atualizado em: 2016-08-22 23:56:19)

Tags: citações, sexo oral, sexo anal, divórcio, casamento, impureza, manual dos anciãos

A Sentinela, 15 de Junho de 1970, pág. 380

Perguntas dos Leitores

Em virtude de conceitos amplamente divulgados por fontes do mundo, temos recebido um número bastante grande de indagações de pessoas casadas a respeito de questões sexuais. Tais perguntas se referiam ao ato conjugal, ao controle da natalidade, à esterilização e ao aborto. Apresentamos aqui comentários sobre tais assuntos ao ponto que nos sentimos autorizados a fazê-los.

[…]

Alguns sustentaram, porém, que entre marido e mulher é permissível absolutamente tudo. No entanto, tal conceito não é apoiado pela Bíblia. Em Romanos 1:24-32, onde se fala tanto de homens como de mulheres que praticavam atos sexuais imorais, inclusive atos lésbicos e sodômicos, a Bíblia menciona “o uso natural da fêmea”. Assim se mostra que entregar-se a tal uso pervertido dos órgãos de procriação, para satisfazer algum desejo cobiçoso de excitação sexual, não é aprovado por Deus. Isto se aplica também aos casados; não devem perverter este “uso natural da fêmea”. Isto é apoiado até mesmo pela lei do país em muitos lugares, tornando ilegais certos atos entre marido e mulher. Por exemplo, falando a respeito dos Estados Unidos, a revista Time de 8 de agosto de 1969 observava: “A sodomia é ilegal em quase todo estado, mesmo entre cônjuges.” (Os que não aprenderam como se praticam tais perversões deviam ser gratos por isso, pois Jeová Deus exorta os cristãos a serem “pequeninos quanto à maldade”. — 1 Cor. 14:20.) Em vista das suas necessidades mútuas, as relações conjugais são um modo em que o marido e a mulher podem expressar terno amor e profundo afeto um pelo outro. Seria coerente com isso pedir ao cônjuge egoistamente que participe numa degradação dos órgãos genitais, agindo dum modo que o cônjuge acha repulsivo, só para satisfazer os próprios sentidos? Seria isso um proceder terno e amoroso? Nenhuma pessoa sã abusaria assim de seu próprio corpo humano, nem lhe imporia uma prática revoltante. As Escrituras falam do marido e da mulher como sendo uma só carne. (Efé. 5:28-31) Portanto, pediria o marido ajuizado e amoroso, ou a esposa, que o outro cônjuge participasse em atos sexuais que este corretamente considera como desnaturais e repugnantes? É evidente que a autoridade sobre o corpo do cônjuge não é ilimitada, sem estar sujeita aos princípios bíblicos — 1 Cor. 7:1-5; Pro. 5:15-19.

A Sentinela, 1 de Novemro de 1973, pág. 669

Perguntas dos Leitores

Há algum tempo atrás, publicou-se a notícia a respeito duma decisão judicial, determinando que a copulação oral por parte de adultos não era mais punível por lei em certo estado dos Estados Unidos. Portanto, seria tal prática uma questão exclusiva da consciência individual no caso de um casal cristão, dentro do arranjo marital?

[…]

Na consideração de práticas sexuais, o apóstolo nos fornece um princípio que nos ajuda a chegar à conclusão certa. Ele fala do “uso natural da fêmea”, que alguns estavam abandonando a favor do que é “contrário à natureza”, satisfazendo assim “ignominiosos apetites sexuais” e “praticando o que é obsceno”. O apóstolo trata especificamente das práticas homossexuais, condenando-as. Mas o princípio declarado — que a satisfação dos desejos sexuais pode ser “natural” ou ‘contrária à natureza’ — aplica-se do mesmo modo à questão em consideração. — Veja também Levítico 18:22, 23.

O modo natural de um casal ter relações sexuais é bastante evidente da própria constituição dos seus respectivos órgãos por parte do Criador, e não deve ser necessário descrever como estes órgãos se complementam mutuamente nas relações sexuais normais. Cremos que, fora dos que foram doutrinados pelo conceito de que ‘no matrimônio tudo vale’, a grande maioria das pessoas rejeita normalmente como repugnante a prática da copulação oral, bem como a copulação anal. Se estas formas de relações não são ‘contrárias à natureza’, então o que é? Que os que praticam tais atos o fazem por consentimento mútuo como casados não torna tais atos naturais, nem faz com que não sejam ‘obscenos’. É este nosso modo de pensar ‘tacanho’ ou ‘extremo’?

Não, conforme se vê no fato de que diversos estados dos Estados Unidos já por muito tempo têm leis exatamente contra tais práticas, classificando-as como formas de “sodomia” — mesmo que os que se entregam a elas sejam casados. Por causa deste uso legal do termo “sodomia”, o Third New International Dictionary de Webster inclui na sua definição o seguinte: “copulação carnal com um membro do mesmo sexo, ou com um animal, ou copulação carnal desnatural com um membro do sexo oposto; especif.: a penetração do órgão masculino na boca ou no ânus de outra pessoa”. Naturalmente, os dicionários e as leis estatais diferem; mas a nossa atitude baseia-se principalmente na Palavra de Deus, a Bíblia. Contudo, tal evidência mundana serve certo fim, correspondendo em princípio com o que o apóstolo disse em 1 Coríntios 5:1. Ele mostrou ali que as relações sexuais de certo membro da congregação coríntia eram da espécie condenada até mesmo pelas nações pagãs. Portanto, a aplicação do termo “sodomia” nos tempos modernos às formas mencionadas de copulação mostra que não somos desarrazoados ao dizer que não só são ‘desnaturais’, mas o são flagrantemente.

Entretanto, visto que o casamento é de origem divina, nossa atitude conscienciosa para com as relações maritais não se funda em conceitos mundanos, nem é governada por eles. Portanto, a anulação de alguma lei estadual e declarar-se ‘legal’ a copulação oral (ou outra copulação desnatural similar) não altera a nossa atitude baseada na Bíblia. Num mundo de moral decadente podemos esperar que alguns tribunais sucumbam em diversos graus à crescente tendência para com a perversão sexual, assim como fizeram alguns clérigos e médicos.

Não temos por objetivo tentar demarcar os limites precisos onde termina o que é “natural” e começa o que é “desnatural”. Mas, achamos que, por meditar nos princípios bíblicos, o cristão deve pelo menos poder discernir o que é flagrantemente desnatural. Em outros pontos, a consciência do cristão Individual terá de prover a orientação, e estes incluem as questões a respeito das caricias e do ‘jogo de amor’ antes das relações. (Veja Provérbios 5:18, 19.) Mas, mesmo neste ponto, o cristão que quiser produzir os frutos do espírito santo de Deus evitará sabiamente as práticas que se aproximam das formas desnaturais de copulação ou podem levar facilmente a se cair na prática delas.

O que se dá no caso de casais, na congregação, que no passado ou mesmo recentemente se entregaram a práticas tais como as que acabamos de descrever, só agora se dando conta da gravidade do erro? Podem, então, buscar o perdão de Deus em oração e provar seu arrependimento sincero por desistirem de tais atos flagrantemente desnaturais.

Certamente, não é da responsabilidade dos anciãos ou de outros na congregação cristã esquadrinhar a vida particular dos casados. Não obstante, no futuro, se casos de flagrante conduta desnatural, tais como a prática da copulação oral ou anal, forem trazidos à sua atenção, os anciãos devem agir para tentar corrigir a situação, antes de resultar dano adicional, do mesmo modo como fazem com qualquer outro erro sério. Preocupam-se, naturalmente, em tentar ajudar os que se desencaminham e que são ‘apanhados pelo laço do Diabo’. (2 Tim. 2:26) Mas, se as pessoas mostrarem deliberadamente desrespeito para com os arranjos maritais de Jeová Deus, então se tornará necessário removê-las da congregação como “fermento” perigoso, que poderia contaminar outros. — 1 Cor. 5:6, 11-13.

O que se dá no caso de mulheres cristãs, casadas com incrédulos, cujo cônjuge insiste em que participem de tais atos flagrantemente desnaturais? Fornece a declaração do apóstolo, de que “a esposa não exerce autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o seu marido”, alguma base para ela se sujeitar a tais demandas? (1 Cor. 7:4) Não, porque tal autoridade marital é apenas relativa. A autoridade de Deus sempre permanece suprema. (1 Cor. 11:3; Atos 5:29) Além disso, o apóstolo falava de relações sexuais normais, conforme indicam os versículos circundantes. É verdade que a recusa de participar em atos ímpios pode causar dificuldades ou até mesmo perseguição à esposa, mas a situação é a mesma como se o marido exigisse que ela se entregasse a alguma forma de idolatria, ao mau uso do sangue, à desonestidade ou a outras coisas erradas assim.

Milhões de casais, em toda a terra, tanto no passado como no presente, verificaram que o amor altruísta pode dar alegria e plena satisfação a ambos os cônjuges, nas relações maritais, sem se recorrer a perversões. Por nos darmos conta de que o mundo corruto será em breve eliminado, podemos pensar nas palavras do apóstolo Pedro, que escreveu: “Visto que todas estas coisas hão de ser assim dissolvidas, que sorte de pessoas deveis ser em atos santos de conduta e em ações de devoção piedosa, aguardando e tendo bem em mente a presença do dia de Jeová.” Sim, este não é o tempo para se cair em práticas ímpias, ou se deixar engodar ou pressionar por outros, só para satisfazer a paixão egoísta. Não se realmente prezemos nossa esperança de viver numa nova ordem pura e limpa, agora já tão próxima. (2 Ped. 3:11, 12; Jud. 7) Portanto, os casais cristãos podem manter “o leito conjugal imaculado”, não só por se refrearem da fornicação e do adultério, mas também por evitarem práticas aviltantes e desnaturais. — Heb. 13:4.

Despertai, 8 de Julho de 1975, pág. 3 em diante

Uma sociedade permissiva — para onde vai?

A SOCIEDADE moderna da atualidade torna-se cada vez mais permissiva. Em um número cada vez maior de países, muitas atividades antes consideradas criminosas são agora legais ou simplesmente não se aplica a lei contra elas.

Os jogos de azar (com ou sem licença), a prostituição, os atos homossexuais, a venda de publicações pornográficas, o beber ao ponto de ficar bêbado, o uso de tóxicos, a nudez no palco, na tela e nas praias públicas, os homens vestirem-se de mulher e vice-versa — tudo isso é feito com decrescente probabilidade de prisão ou duma ação legal.

Alguns acham que tal tendência realmente obra para o bem da sociedade humana. Com efeito, crêem que todas as atividades mencionadas devem ser encaradas como ‘não sendo da conta’ das agências da lei. Como assim?

[...]

Não ‘cairemos’ no argumento sutil de que “vale tudo, contanto que não se machuque a ninguém”, ou que, uma vez que ambas as partes duma ação se empenhem nela voluntariamente, “não há vítimas”. O dano físico direto não é o maior mal que se pode sofrer, num é ser roubado de coisas materiais a maior perda. O dano causado ao coração e à mente, e a perda da reputação, da honra, da integridade e de uma boa posição perante Deus são algumas das mais sérias conseqüências, e produzem o maior dano.

Cristo Jesus mostrou quão vital é proteger nossos corações, quando disse: “As coisas procedentes da boca saem do coração, e estas coisas aviltam o homem. Por exemplo, do coração vêm raciocínios iníquos, assassínios, adultérios, fornicações, ladroagens, falsos testemunhos, blasfêmias.” (Mat. 15:18, 19) Se macularmos a nós mesmos ou a outros pela prática imoral, muito embora por consentimento mútuo, mostramos quer crassa ignorância, quer crassa falta de amor e interesse pelo próximo, bem como falta de amor a Deus. — Rom. 13:8-10.

A Sentinela, 15 de JUlho de 1975, pág. 432 - Relações Sexuais Desnaturais

Há uns dois anos atrás, esta revista advertiu contra perversões sexuais tais como a copulação oral ou anal, salientando que, iguais ao homossexualismo, eram ‘contrárias à natureza’. O apóstolo Paulo disse que os que praticam atos sexuais desnaturais ‘recebem em si mesmos a plena recompensa que se deve ao seu erro’. — Rom. 1:21-27.

Em apoio disso, “A Sentinela” de 15 de janeiro de 1975 citou uma advertência do Dr. Elmar G. Lutz, de que o “vírus do herpes”, classificado logo a seguir da gonorréia como uma das principais doenças venéreas, pode ser transmitido por atos sexuais orais-genitais.

Agora, o “Medical News” de Londres provê evidência adicional da correção da declaração inspirada do apóstolo Paulo. Na Clínica de Praed Street do Hospital de Sta. Maria, cita-se que as autoridades dizem que, embora a gonorréia masculina contraída do reto (como em atos homossexuais) tenha sido relativamente “comum”, a evidência registra agora crescente infecção retal das mulheres com gonorréia. Em 105 mulheres encaminhadas à Clínica, os médicos verificaram que quase a metade se havia ‘entregue ao coito oral ou então retal’. O relatório acrescenta que “tais algarismos se correlacionam de perto com os antes obtidos de fontes ultramarinhas”.

Os que se apegam às normas bíblicas certamente ficam protegidos contra muitos sofrimentos desnecessários. — Pro. 4:13, 20-22.

A Sentinela, 15 de Agosto de 1976, pág. 503 - Precisa ser santo porque Jeová é santo

14 Na década dos 1960, o “namorico” veio a salientar-se e tornar-se popular no mundo. As “carícias” e os “abraços” atrevidos estavam em voga. Havia perigo de que nossos jovens ficassem manchados e maculados pela “conduta desenfreada” e pelas práticas impuras? (Efé. 4:19) Sim, havia! Portanto, novamente, por meio de sua organização, Jeová salientou que tais práticas não eram próprias para um povo “santo”. Mostrou-se que o cortejar era para adultos que pretendiam casar-se. “Namorar” alguém do sexo oposto não é brincadeira, mas assunto sério. No caso dos cristãos, isso devia levar a um casamento honroso. — Heb. 13:4.

15 Nos anos recentes, o homossexualismo tem assolado o mundo. Esses homossexuais afirmam que apenas o ‘estão tirando do anonimato’, e eles se gabam por dizer: ‘Orgulhamo-nos de ser tais.’ Era evidente que esta erosão das normas de moral podia constituir um perigo ou ameaça para o povo santo de Deus, de modo que as congregações foram alertadas e os transgressores expulsos. Do mesmo modo, práticas impuras, tais como a masturbação, que pode ser um passo em direção ao homossexualismo, foram tratadas de modo sério, mas compreensivo, a fim de ajudar as pessoas a manter-se puras e limpas aos olhos de Jeová. Mais tarde, outro assunto precisou de atenção. Práticas desnaturais relacionadas com o sexo no casamento, tais como a copulação oral e anal, fizeram com que alguns do povo de Deus se tornassem impuros aos seus olhos. Mas A Sentinela manteve-se acima deste atoleiro sujo por alertar os casados ao modo de Deus pensar sobre o assunto. Mostrou-se, também, que a fornicação (porneía, em grego), que é tão detestável aos olhos de Deus, incluía todas as formas de relações sexuais imorais. (1 Cor. 6:9, 10) Esta informação foi apreciada, e os que abandonaram tais práticas impuras estavam em completo acordo com Davi, o qual pediu sabiamente ao seu Pai celestial: “Declara-me inocente de pecados escondidos.” — Sal. 19:12.

A Sentinela, 15 de Setembro de 1983, pág. 27 - Honre o casamento piedoso!

DEFINIÇÃO DE “FORNICAÇÃO”

O que entendemos aqui por “fornicação”? A palavra grega usada nesse texto é porneia. Ao considerar o assunto, A Sentinela de 1.° de maio de 1973, páginas 286, 287, mostrou que porneia “vem duma raiz que significa ‘vender”’. Portanto, está ligada à prostituição, tal como a praticada em muitos templos pagãos do primeiro século e em ‘casas de má fama’ hoje em dia.

É verdade que porneia é às vezes usada em sentido restrito, como se aplicando às relações sexuais entre pessoas não casadas (solteiras). Um exemplo de tal uso restrito é o de 1 Coríntios 6:9, onde os “fornicadores” são mencionados separadamente e em adição aos que se empenham em outras depravações sexuais, tais como o adultério e o homossexualismo. Mas, pouco antes disso, em 1 Coríntios 5:9-11, Paulo usou a mesma palavra ao aconselhar os cristãos a não se misturarem com “fornicadores”. Será razoável imaginar que ele se referisse aqui apenas a pessoas imorais solteiras? Isso não poderia ser, pois o capítulo 6 apresenta uma ampla gama de práticas sexuais ilícitas que precisam ser evitadas, incluindo o adultério e o homossexualismo. De modo similar, Judas 7 e Revelação 21:8, que mostram que Deus julga os “fornicadores” impenitentes como dignos de destruição eterna, dificilmente poderiam restringir-se apenas a pessoas solteiras que têm relações sexuais. E o decreto do corpo governante de Jerusalém, em Atos 15:29, ‘de abster-se . . . de fornicação’, deve ser entendido como tendo amplo campo de aplicação.

Portanto, “fornicação”, no sentido amplo e conforme usada em Mateus 5:32 e 19:9, refere-se evidentemente a uma ampla gama de relações sexuais proibidas ou ilícitas fora do casamento. Porneia envolve o crasso uso imoral do(s) órgão(s) genital(ais) de pelo menos um humano (quer de maneira natural, quer pervertida), também, é preciso haver um parceiro na imoralidade — um humano de qualquer um dos sexos, ou um animal. Assim, a masturbação (imprudente e espiritualmente perigosa como seja) não é porneia. Mas, até hoje, o termo porneia engloba as diversas espécies de atividade sexual que podem ocorrer numa casa de prostituição, onde favores sexuais são comprados e vendidos. Alguém que se dirige a uma mulher ou a um homem que se prostituem, a fim de comprar alguma espécie de favores sexuais, seria culpado de porneia. — Veja 1 Coríntios 6:18.

CRISTÃOS CASADOS

Que dizer da atividade sexual entre cônjuges dentro do vínculo do casamento? Não cabe aos anciãos intrometer-se na vida íntima dos cristãos casados. Todavia, a Bíblia certamente entra na vida deles. Os que ‘persistem em andar por espírito’ não devem desconsiderar os indícios bíblicos sobre o modo de pensar de Deus. E farão bem em cultivar ódio por tudo o que é impuro diante de Jeová, inclusive as coisas que são claramente práticas sexuais pervertidas. Os casais devem proceder de modo a poderem ter a consciência limpa, ao passo que dão atenção ininterrupta ao desenvolvimento dos “frutos do espírito”. — Gálatas 5:16, 22, 23; Efésios 5:3-5.

O que dizer, porém, se um dos cônjuges quer ou mesmo exige que seu parceiro ou sua parceira participe no que é claramente uma prática sexual pervertida? Os fatos acima apresentados indicam que porneia envolve conduta sexual ilícita fora do arranjo marital. Assim, o cônjuge forçar atos pervertidos, tais como o sexo oral ou anal, dentro do casamento, não constituiria base bíblica para um divórcio que livraria um ou outro para se casar novamente. Embora o cônjuge crente seja afligido pela situação, contudo seus esforços para se apegar aos princípios bíblicos resultarão na bênção de Jeová. Em tais casos seria útil o casal considerar o problema com franqueza, lembrando-se principalmente que as relações sexuais devem ser honrosas, sadias e uma expressão de terno amor. Isso certamente excluiria coisas que poderiam afligir ou prejudicar o cônjuge. — Efésios 5:28-30; 1 Pedro 3:1, 7.

Como já foi mencionado, não cabe aos anciãos “policiar” os assuntos conjugais particulares dos casais da congregação. Entretanto, se se tornar conhecido que um membro da congregação pratica ou defende abertamente as relações sexuais pervertidas dentro do vínculo do casamento, este certamente deixaria de ser irrepreensível, e, portanto, não estaria apto para privilégios especiais, tais como servir qual ancião, servo ministerial ou pioneiro. Tal prática e promoção poderiam levar até mesmo à expulsão da congregação. Por quê?

Gálatas 5:19-21 alista muitas faltas graves que não são classificadas como porneia e que poderiam desqualificar a pessoa para o Reino de Deus. Entre elas estão a “impureza” (do grego akatharsia, que significa imundície, depravação, lascívia) e “conduta desenfreada” (do grego aselgeia, que significa licenciosidade, devassidão, conduta desavergonhada). Como a porneia, tais faltas graves, quando se tornam crassas, podem constituir motivo para desassociação da congregação cristã, mas não para se obter um divórcio bíblico. A pessoa que descaradamente promove chocantes e repulsivas atividades sexuais seria culpada de conduta desenfreada. Naturalmente, uma pessoa com tal atitude poderá até mesmo acabar cometendo porneia; aí então é que haveria base para um divórcio bíblico. Quão interessados devem estar todos os cristãos devotados em evitar e combater todas essas “obras da carne”! — Gálatas 5:24, 25.

Todos os do povo de Jeová, quer sejam casados, quer solteiros, devem evitar toda a espécie de imoralidade. Devem apoiar realmente todos os arranjos de Jeová, inclusive a instituição do casamento. (Salmo 18:21-25) Os que são casados devem, como “uma só carne”, esforçar-se a honrar a Jeová, cultivando verdadeiro amor e respeito em seu casamento. (Gênesis 2:23, 24; Efésios 5:33; Colossenses 3:18, 19) Desse modo, bem como de outros, poderão mostrar que “não fazem parte do mundo” — um mundo que Satanás arrastou para dentro dum lamaçal de imoralidade e corrupção, e que está prestes a ‘passar com o seu desejo’. Lembrando que “aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”, todos devemos esforçar-nos a fazer a “vontade” de Deus em conexão com o Seu precioso arranjo do casamento. — João 17:16; 1 João 2:17.

[Nota(s) de rodapé]

Veja A Sentinela de 1.° de fevereiro de 1980, páginas 31 e 32; também, 1.° de maio de 1981, página 31.

[…]

Esta é uma ampliação e um ajuste do entendimento do que foi publicado na Sentinela de 1.° de maio de 1975, página 287, e na de 1.° de agosto de 1978 páginas 29 a 31. Os que agiram à base do conhecimento que tinham na ocasião não devem ser criticados. Tampouco afetaria isso a condição duma pessoa que no passado acreditava que a conduta sexual pervertida do cônjuge no casamento incorria em porneia, e, portanto, obteve um divórcio e casou-se novamente.

A Sentinela de 1.° de maio de 1974, páginas 286 a 288.

Verdadeira Paz (tp) cp. 13 - Seu conceito sobre o sexo — que diferença faz?

12 Que dizer do homossexualismo? Como já vimos, a palavra por·neí·a (“fornicação”), usada por Jesus e seus discípulos, engloba esta prática. O discípulo Judas usou esta palavra ao se referir às atividades sexuais desnaturais dos homens de Sodoma e Gomorra. (Judas 7) O homossexualismo que ali se praticava causou uma degradação que produziu um alto “clamor de queixa”. E levou a Deus destruir essas cidades e seus habitantes. (Gênesis 18:20; 19:23, 24) Mudou o conceito de Deus desde então? Não. Primeira aos Coríntios, 6:9, 10, por exemplo, alista os “homens que se deitam com homens” entre os que não herdarão o Reino de Deus caso persistam nesta prática. Também, descrevendo o que advém aos que ‘desonram seus corpos com a impureza’, indo “após a carne para uso desnatural”, a Bíblia diz que “ficaram violentamente inflamados na sua concupiscência de uns para os outros, machos com machos, praticando o que é obsceno e recebendo em si mesmos a plena recompensa, que se devia ao seu erro”. (Romanos 1:24, 27) Tais pessoas não só incorrem na condenação de Deus, mas recebem também uma “recompensa” de corrupção mental e física. Hoje, por exemplo, há entre os homossexuais um índice desproporcionalmente alto de sífilis, AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. As elevadas normas de moral da Palavra de Deus protegem-nos contra tais danos, em vez de nos privar de algo bom.

[...]

16 Que dizer se as leis do país não permitirem o divórcio sob hipótese alguma, nem mesmo à base de imoralidade sexual? Neste caso, o cônjuge inocente talvez possa obter o divórcio num país em que este é permitido. As circunstâncias, por certo, talvez não permitam isso. Mas, talvez exista algum tipo de separação legal no próprio país, que se possa obter. De qualquer modo, o cônjuge inocente pode separar-se do culpado e apresentar aos superintendentes da congregação local das Testemunhas de Jeová a prova inequívoca da razão bíblica do divórcio. Que dizer se essa pessoa mais tarde decidir arranjar outro cônjuge? A congregação não a expulsaria qual adúltera, desde que entregue à congregação um documento escrito contendo um voto de fidelidade ao cônjuge atual e o compromisso de obter uma certidão legal de casamento, caso o ex-casamento venha a ser dissolvido, quer legalmente, quer pela morte. Não obstante, a pessoa teria de arcar com quaisquer possíveis conseqüências resultantes no que tange ao mundo fora da congregação. Pois, geralmente o mundo não reconhece que a lei de Deus é superior às leis humanas, e que as leis humanas só têm autoridade relativa. — Veja Atos 5:29.

20 O que a Bíblia diz sobre “impureza, apetite sexual, desejo nocivo”, aplica-se a todos os cristãos, solteiros e casados. É verdade que marido e esposa têm o direito bíblico de terem relações sexuais entre si. Mas, significa isso que podem abandonar todas as restrições? O fato de que a Palavra de Deus insta todos os cristãos a cultivarem o autodomínio argumenta contra tal conceito. (2 Pedro 1:5-8) O escritor bíblico inspirado não precisou explicar o modo natural em que os órgãos reprodutivos do marido e da esposa se complementam. As relações homossexuais evidentemente não podem seguir este modo natural. Assim, homossexuais masculinos e femininos usam outras formas de relações sexuais ligadas ao que o apóstolo chama de “ignominiosos apetites sexuais” e práticas ‘obscenas’. (Romanos 1:24-32) Poderiam marido e esposa imitar em seu próprio casamento tais formas de relações homossexuais e, ainda assim, serem inocentes aos olhos de Deus quanto a expressar “ignominiosos apetites sexuais” ou “desejo nocivo”?

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